Dia dos Avós vai reunir milhares de pessoas no Parque da Cidade
Bolo de 109 metros vai homenagear a vida de Vitorino Fernandes, que partiu no passado dia 13 de julho e era, até então, o avô mais velho no Concelho de Penafiel
A celebração do Dia dos Avós em Penafiel é já uma referência a nível nacional. Depois de dois anos de interregno, por culpa da pandemia da covid-19, o dia 26 de julho vai voltar a ser comemorado com um vasto programa, a decorrer no Parque da Cidade, que promete reunir mais de 7000 avós e familiares.
A programação começa logo pela manhã, às 9h00, com a receção aos avós, sendo que às 10h00 se realiza a habitual iniciativa que coloca os “Avós em movimento”, através de uma aula de exercício físico. De seguida, pelas 11h00, tem início a Missa Campal, cerimónia onde se insere a homenagem a Ana Elisa de Couto – grande impulsionadora da implementação do Dia Nacional dos Avós.
Às 12h30, é hora de almoço com o tradicional “Mega Piquenique”. Mais tarde, a diversão continua, com a dinamização de jogos tradicionais e com vários artistas a subir ao palco e a animar todos os presentes.
Ao longo do dia, vários carros clássicos vão estar expostos e disponíveis para os avós que queiram dar uma volta e também vai haver a possibilidade de realizarem rastreios de saúde gratuitos.
O corte do bolo com 109 metros, que, este ano, vai homenagear os 109 anos de vida de Vitorino Fernandes, o avô mais velho de Penafiel que partiu no passado dia 13 de julho, é um dos destaques do dia.
Todos os avós do concelho e da região estão convidados a participar neste dia especialmente dedicado a eles.
Recorde-se que, Ana Elisa de Couto, natural de Penafiel foi mentora do dia dos avós em Portugal. A Penafidelense dedicou vários anos da sua vida a implementar um dia de todos os avós, homenageando-os enquanto transmissores de cultura, história e sabedoria e enfatizando o vínculo que representam entre as antigas e novas gerações. O Dia Nacional dos Avós foi instituído pela Assembleia da República, em Junho de 2003, após inúmeros contactos de Ana Elisa de Couto, uma munícipe de Penafiel, já falecida, que reclamava desde 1986 a oficialização daquele dia.