Freguesia de Rio de Moinhos
Área da Freguesia: 8,2 km2
População Residente: 2886 Indivíduos
Densidade Populacional: 352 hab/km2
Presidente: Henrique Martins
Secretário: Agostinho Ferreira
Tesoureira: Elisa Freitas
Presidente Assembleia de Freguesia: Sandra Silva
Morada
Junta de Freguesia de Rio de Moinhos
Praça 20 de Junho, n.º 84
4575-470 Rio de Moinhos PNF
Contactos
Telefone: + 351 255 610 426 (Junta)
Fax: + 351 255 610 087
E-mail: info@vilariodemoinhos.pt
Horário de Atendimento
Segunda a Sexta-Feira: das 09h00 às 12h00 e das 13h00 às 19h00
https://www.vilariodemoinhos.pt/
Historial
Dista 15km da sede do concelho e está situada nas proximidades da margem direita do rio Tâmega, a cerca de 3km da sua confluência com o Douro. Compreende os seguintes lugares:
Agra, Agrela, Barco do Souto, Cans, Chamusca, Codes, Conca, Corcumelos, Covelas, Eira, Estremadouro, Figueiredo, Fonte das Cans, Forno de Cima, Jugueiros, Lages, Loureda, Novelhos, Outeiro, Paço, Penedo da Pena, Pousadouro, Quebrada, Quintela, Ramalhosa, Redondo, Ribeiro, Senhor dos Remédios, Sobreira, Souto, Torre, Vales, Vale de Nogueira e Vista Alegre.
Próxima vizinha das civitas Anégie na alta Idade Média, o povoamento do território da freguesia de Rio de Moinhos não pode deixar de remontar à Pré-História e de ter sido relativamente denso. A Toponímia concorda com esta suposição, pois não são raros, nem na antiguidade nem presentemente os toponímios Antroponímicos. Embora o lugar e a Igreja de Rio de Moinhos estejam perto de um ribeiro (antigamente ” Rio” do latim Rivu) que nasce na serra de Luzim e atravessando a freguesia, vai lançar-se no Tâmega, é a este que, pela certa, se refere o toponimo principal, por causa de nele existirem muitos moinhos. No entanto, a designação é antiga – o que não obsta a que se aponte a informação do pároco de 1758 sobre os moinhos do tâmega: ” tem sim neste Rio 3 açudes, vulgo paredes, as quais fecham o Rio em pouca altura, de uma à outra parte”, sendo o primeiro no sítio do Barco do Souto, com 10 rodas de moinhos e “com casas amovíveis); o segundo, em Bruxeiro, com 5 moinhos; o terceiro, no Furado, com 8 rodas. “São estas paredes baixas, grossa e fortes para darem passagem às águas, tendo em suas extremidades, de uma e outra parte, vários cortes, vulgo Boqueiros, onde os pescadores, com suas nassas, colhem abundância de Lampreias e mais peixes”. Estes moinhos do século XVIII, com mais ou menos transformação ou em maior ou menor número, eram um facto milenário – tanto como o toponímo, pelo menos. Acrescentava o Clérigo que as “nassas” ou pescarias “são de prazos, e fazem foro de meio pescado ao direito senhor alguns e outras certa pensão, excepto 10 das ditas pesqueiras, que são in sólidum do Reguengo Real deste concelho de Penafiel. (…) as quais todas impedem ser navegável este Rio. De toda esta pescaria, os pescadores só pagam dízimo das lampreias que pescam, e não do mais peixe miúdo”.
Sobranceira à população situa-se a Capela do Nosso Senhor dos Remédios. Do alto pode gozar-se uma panorâmica excepcional. Nesta freguesia ficam (ou ficaram) algumas casas e quintas nobres, como a da Conca, que foi dos Vieiras Dinis; a de Covelas, dos Soares da Mota e, por herança, dos Beças Leitão; a de Figueiredo, dos Aranhas; da de Juncosa e de Ribeira, dos Teixeiras Osórios, ou o Casal da Ribeira, dos Reimões.
Heráldica
Publicada no Diário da República, III Série, de 19 de Julho de 1995
Brasão – escudo de azul, pala ondeada de prata, entre duas rodas de moinho de ouro, realçadas de negro; brocante em chefe, pico (martelo) de prata, encabado de negro e posto em faixa. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: «RIO DE MOINHOS – PENAFIEL».
Bandeira – esquartelada de azul e amarelo. Cordão e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.
Selo – nos termos da lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Rio de Moinhos – Penafiel».